quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cerci Olhalvo

Resumo do Filme "Filadélfia"



Resumo: Andrew Beckett (Tom Hanks - Oscar de Melhor Ator), um jovem e promissor advogado, recebe um corte em sua carreira quando é demitido da prestigiada empresa de advocacia para a qual trabalha. A alegação é que seu trabalho não é satisfatório. Andrew sabe que a verdadeira razão é o fato dale ter Sida. Determinado a defender sua dignidade e reputação profissional, Andrew contrata o advogado Joe Miller (Denzel Washington, de O Dossiê Pelicano) para processar seus antigos patrões por sua demissão injusta. Inicialmente Joe está relutante em aceitar o caso. Apesar de ter crescido conhecendo as dores do preconceito, ele nunca antes tinha encarado seus próprios preconceitos contra a homossexualidade e a Sida... até agora. Estes dois homens iniciam uma luta histórica e emocionante contra a intolerância e a ignorância da sociedade. Um homem está lutando por sua reputação, sua vida e por justiça. O outro está lutando para enfrentar seus medos e preconceitos bem como os da sociedade. E ambos estão lutando por algo com uma importância única.Também estrelando Jason Robards, Joanne Woodward, Mary Steenburgen, Antonio Bandeiras e dirigido por Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes), Filadélfia é um dos filmes mais aclamados de nosso tempo.

Refllexão: Este filme retrata como  nossa sociedade é tão descriminatória. Mesmo muitos que poderão ter visto o filme, se tivessem mesmo uma pessoa portadora de Sida ao seu lado descriminariam, de uma maneira ou de outra. A sociedade portuguesa deve ser das mais conservadoras e descriminatórias da União Europeia, desde a sida, á homosexualidade, á deficiencia mental, muitos são os tipos de descriminação que estas pessoas sofrem e temos que ser nós ANIMADORES SOCIO CULTURAIS, que temos a função e até obrigação de abrir esta mentalidade retrógada e fazer com que a descriminação acabe!

webgrafia: http://www.filmesdecinema.com.br/filme-filadelfia-2066/

Reflexão do Filme "I am Sam"


Numa reflexão geral, acho que o filme retrata muito s sociedade de hoje em dia, sendo que muitas das vezes certos valores são sobrepostos a outros valores. Sistematizando o filme, passa-se entre o um individuo que é portador de uma deficiencia mental e uma menina que é sua filha. Sendo que a sua filha foi abandonada pela sua mãe, ficou encarregue ao pai a sua educação. Sendo descriminado por todos, querem retirar-lhe a sua guarda pela filha por não ter condições mentais para a educar, atrasando a sua educação. Mas esqueçem-se de uma coisa, que o amor e carinho pode ser dado por qualquer pessoa, independentemente de seu problema, sendo que a menina só a terá se estiver junto do pai. Gostei bastante do filme, pois mostrava o quanto o sentido de diferença ainda existe na nossa sociedade e que ainda muitas vezes são descriminadas pela própria sociedade e não dando valor a pequenos gestos que podem fazer a diferença para um mundo melhor!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Questões Éticas - Reflita e responda.

Questões éticas, Muitas abordamos ao longo da nossa vida, do nosso dia-a-dia, na nossa rotina, muitas respostas damos, nem sempre iguais uns aos outros e sempre a opinião é igual para todos, varia enquanto os nossos valores, costumes, etc.. Aqui deixo umas questões no qual respondam com sinceridade, para depois obterem as respostas, que poderão ser o que menos vocês esperam. E verem que respondem o que para vocês é certo. Divirtam-se meus caros!
a) Primeira questão:
Suponhamos que conhece uma mulher que está grávida, mas que já tem 8 filhos, dos quais 3 são surdos, 2 cegos e um Retardado mental.
Além disso a mulher tem sífilis. Recomendaria que ela fizesse um aborto?

Responda mentalmente, depois leia a segunda questão.

b) Segunda questão:
Está na hora de eleger o Presidente do Mundo, e o seu voto é determinante.
Os dados dos três principais candidatos:
O candidato A está associado a políticos corruptos e consulta astrólogos. Tem duas amantes. Fuma como uma chaminé e bebe oito a dez martinis por dia.

O candidato B já foi destituído duas vezes, dorme até ao meio-dia, fumava ópio na escola e bebe um quarto de litro de whisky todas as noites.

O candidato C é um herói de guerra condecorado. É vegetariano, ocasionalmente toma uma cerveja e nunca teve casos extraconjugais.


Entre esses três candidatos, qual escolheria? (responda honestamente)







 Respostas!






Veja agora a chave:
O candidato A - era o Franklin D. Roosevelt
O candidato B - foi nem mais nem menos o Winston Churchill
O candidato C - era só o Adolf Hitler

E a propósito:
A respeito da questão do aborto: Se respondeu "sim", saiba que acaba de matar Beethoven

SER DIFERENTE?

"O que é isto de ser diferente? O que é que nos dias de hoje se entende por ser diferente? Qual o valor da máxima: “Todos diferentes todos iguais”?


Esta é uma reflexão necessária nos nossos dias e na sociedade em que vivemos! Estamos perante uma cultura de globalização, de massificação, mas que simultaneamente se pretende integradora/inclusiva de todos os indivíduos. Mas será que se tem conseguido isso? Não será esta uma “nova” questão com “velhas” raízes?

É neste sentido de tentativa de incluir, que se têm vindo a utilizar distintas terminologias em relação aqueles que não se enformam no global, sendo possível denotar uma certa evolução dessas mesmas nomenclaturas; ou senão vejamos: passamos de “deficiente”, para “pessoa deficiente”, e posteriormente, numa tentativa de separar essa parte distintiva surgiram vozes a clamar pela designação de “pessoa portadora de deficiência”, tal como se de uma parte móvel, passível de transporte se tratasse; e há também quem defenda a designação de “Pessoa diferente”; havendo ainda quem eleja a expressão “Pessoa com necessidades especiais” (Maria Beatriz Vicente, 2001, p. 270).

Toda esta panóplia de designações demonstra a controvérsia, o tumulto, a discórdia que ainda hoje impera no que concerne ao ser-se diferente perante os “iguais”. Mas não senti-mos já, todos nós, de uma maneira ou de outra a discriminação de ser diferente? Não fomos todos nós já confrontados com alguma forma de estigmatização, no decorrer do nosso percurso vital?
Raros são os que podem dizer que não!

De facto, Christian S. Crandall (2000, p. 126) refere-se ao estigma como tratando-se de um fenómeno muito comum, constatando que virtualmente todas as pessoas experimentam em algum momento das suas vidas, essa alienação, rejeição, embaraço, e a sensação de discriminação, que resulta de ser diferente em algum aspecto.


Também Erving Goffman (1988, p. 148) menciona que “...o estigma envolve não tanto um conjunto de indivíduos concretos que podem ser divididos em duas pilhas, a de estigmatizados e a de normais, quanto um processo social de dois papeis no qual cada indivíduo participa de ambos, pelo menos em algumas conexões e em algumas fases da vida.”


Deste modo, é preciso equacionar de uma forma profundamente diferente esta questão social do estranho, do especial, do que é diferente perante o que se considera normal.
Pensemos no filme ET: para a criança o extraterrestre era o diferente, mas e na perspectiva do extraterrestre? Não seria a criança?
Ou então, saindo da ficção, podemos recorrer à história sobre a qual versa o livro com o título “O Papalagui: discursos de tuiavii chefe de tribo de tiavéa nos mares do sul”, na qual se descreve a experiência do chefe de uma tribo indígena que viaja até à Europa, e ao contactar com a nossa cultura, acaba por ficar estupefacto perante a nossa diferença, que o faz indignar-se perante as coisas que para nós são tão básicas e simples, e que para ele e para a sua tribo, são tão esquisitas, tais como a roupa, que ele designa de panos e esteiras a cobrir as carnes; ou o dinheiro que ele designou de papel forte e metal redondo, entre outros. Como vemos, também ele encontrou algumas designações para o que é nosso, e se indignou perante a nossa diferença, tendo voltado para a sua tribo achando que éramos muito estranhos. E isto não será também verdade para aqueles que nós designamos de diferentes/especiais? E não terão este grupo formas de categorizar, e de estabelecer a diferença entre as várias diferenças?

Deste modo, a diferença, o estranho, é muito relativo, depende da perspectiva de cada um. E a tentativa de normalizar, e simultaneamente incluir, com leis e normas próprias, e designações diferentes, deixa-nos numa situação de liminalidade, em que nem se consegue a inclusão, nem se pode falar de uma total exclusão.


Bibliografia:

CRANDALL, Christian S. “Ideology and Lay Theories of Stigma: The Justification of Stigmatization”, In The Social Psycology of Stigma, ed. por Tood F. Heatherton, Robert E. Kleck, Michelle R. Hebl e Jay G. Hull, Nova Iorque: The Guilford Press, 2000, 126-152.
ISBN 1-57230-573-8.
GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. 4ª ed., Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1988. ISBN 85-216-1255-9.
VICENTE, Maria Beatriz. “O diferente como cidadão pertencente a uma minoria”, In Acção Social na Deficiência, Coord. por Cristina Louro, Lisboa: Universidade Aberta, 2001, 265-280. ISBN 972-679-341-9."\

http://assimetrias.blogs.iol.pt/20126/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

21º Encontro de Idosos e Reformados

No dia 31 de Outubro, realizou-se uma vez mais o encontro de Idosos e Reformados no qual conciste em reunir todos os idosos do concelho num almoço e realçar a sua importancia, lutando contra a exclusão social entre muitos outros problemas existentes entre esta faixa étaria.
Nós, Turma de Animação Socio Cultural participamos neste encontro, em proposta de um convite da Camara Municipal de Alenquer. A nossa função nesse dia era realizar actividades didáticas e dinamicas no espaço exterior de forma a incentivá-los a fazer exercicio e mostrar o quanto ainda estão aptos para realizar certas actividades. Depois de váras propostas a relizar, decidimos conciliar os módulos que estamos a realizar na disciplina de Área de Expressões. Concluímos então em fazer jogos tradicionais, e danças tradicionais no qual iríamos incentivar a participação dos idosos.
Realizou-se também um almoço onde participaram todos os intervenientes deste dia.

De uma forma geral acho que o encontro correu muito bem, excedendo as expectativas. Os idosos aderiam muito bem á iniciativa e mostraram participativos e interessados em participar. Correu como estava planeado. Um dia para repetir.